A Família e o Dependente

11 de outubro de 2009

A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido consideravelmente estudada, no entanto, não existe um consenso sobre o tipo de abordagem a ser utilizado, dentre as várias propostas. A literatura tem concluído que a terapia familiar e de casal produzem melhor desfecho quando comparada com famílias que não são incluídas no tratamento.

A abordagem entendida como cognitivo-comportamental mescla técnicas da escola comportamental e da linha cognitiva. Esta abordagem reza que o afeto e o comportamento são determinados pela cognição que a família tem a cerca da dependência química, sendo esta cognição disfuncional ou não. O foco é reestruturar as cognições disfuncionais através da resolução de problemas, objetivando dotar a família de estratégias para perceber e responder as situações de forma funcional.

No contexto familiar estão os filhos, que crescem muitas vezes em uma família que possui um dependente químico, e é sempre um desafio, principalmente quando falamos do contato direto de crianças e adolescentes com esta realidade. Filhos de dependentes químicos apresentam risco aumentado para transtornos psiquiátricos, desenvolvimento de problemas físico-emocionais e dificuldades escolares.

Muitos fatores de diversas etiologias contribuem para o desenvolvimento da dependência química, no entanto, a organização familiar mantém uma posição de saliência no desenvolvimento e prognóstico do quadro de dependência química. Neste sentido, a abordagem familiar deve ser considerada como parte integrante do tratamento e um programa bem sucedido é essencial para um desfecho favorável. Daí a necessidade de se especificar o tipo de intervenção de acordo com a meta do tratamento e as necessidades e capacidades da família, evitando adiantar-se a prontidão e motivação da mesma para a mudança.

Tabaco / Cigarro

11 de outubro de 2009

O tabaco é uma planta denominada Nicotiana tabacum, da qual é extraída a nicotina, entre outras substâncias altamente tóxicas como terebintina, formol, amônia, naftalina, etc. O tabaco é uma droga que causa tolerância e dependência, e muitas das pessoas que fumam se sentem incapazes de interromper seu uso. Os efeitos agudos do tabaco são leve taquicardia, hipertensão, aumento da respiração e da atividade motora, dificuldade de digestão, insônia, tontura e inibição do apetite. Os efeitos causados pelo seu uso contínuo são doenças cardíacas, bronquite crônica, enfisema pulmonar, derrame cerebral, úlcera digestiva, diversos tipos de câncer, diminuição da longevidade. O uso de tabaco representa a maior causa de morte evitável do planeta e é de longe, como droga legal aquela que determina maiores riscos para a saúde.