Maconha

11 de outubro de 2009

A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países, ela recebe diferentes nomes como: Hashish, Ganja, Diamba, Marikuana, Marihuana. Ela já era conhecida há pelo menos 5000 anos, sendo utilizada quer para fins medicinais quer para “produzir risos”. Até o início do século XX, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, como um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não-medicinais por pessoas desejosas de sentir “coisas diferentes”, que por isso a utilizavam abusivamente. Em conseqüência deste abuso, e de um certo exagero sobre os seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo mundo ocidental nos últimos 50-60 anos. O THC (tetrahidrocanabiol) é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos psíquicos da planta. Mas em um cigarro já foram identificados mais de 200 substâncias com efeitos muito diferentes entre si. Dependendo da quantidade de THC presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso), a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos psíquicos. Esta variação nos efeitos depende também da própria pessoa que fuma a planta. Assim, a dose de maconha que é suficiente para um pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação em um terceiro.

Cocaína

11 de outubro de 2009

A cocaína é uma substância capaz de estimular o sistema nervoso central, causando aceleração do pensamento, inquietação psicomotora, aumento do estado de alerta, inibição do apetite, perda do medo e sensação de poder. No entanto, as sensações agradáveis por ela proporcionada duram curto período de tempo, e após seus efeitos, a pessoa pode ser levada a um estado de depressão, necessitando de outras doses da droga para ter a sensação que está saindo deste estado. Seu uso contínuo pode levar a sérias complicações cardiovasculares, respiratórios, gastrintestinais, perda da capacidade sexual, entre outros. Quanto aos problemas psicológicos causados pelo seu uso em longo prazo, estão as depressões, ansiedade, irritabilidade, agressividade, dificuldades de concentração, e sentimentos de perseguição (paranóia). Quando a dependência se estabelece, o indivíduo limita o seu comportamento apenas para a busca e a utilização da droga, pondo de lado todas as outras atividades.
Quanto à esfera social/interpessoal podemos destacar:

  1. maior risco de acidentes devido ao prejuízo no julgamento e hiperatividade,
  2. maior risco de infecções devido ao uso,
  3. maior risco de disseminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST),
  4. atividades criminais,
  5. negligência com os filhos,
  6. perda da estrutura familiar,
  7. perda da produtividade no trabalho.